Por que escolhi ser protetora?

 

Bem, eu não sei dizer ao certo. Na verdade, acho que não existem palavras que definam o que é um protetor. Eu amo. Sinto muito a síndrome do amor profundo. Cada traço de um focinho, até o geladinho dele quando vem me cheirar, me faz sentir que estou viva. Os pelos nas roupas, a meu ver, me vestem melhor a alma do que qualquer outra coisa. O ronronar perto do ouvido enriquece meu intelecto, imagina quando ronrona perto do meu coração, penso que nasci de novo.

 

Mesmo se chego cedo ou tarde, o rabo abanando ou as ‘unhinhas’ agarrando o meu jeans na tentativa de me dá um abraço forte, tudo em mim se desmorona. Para falar a verdade, de fato não há como explicar de forma racional o porquê que escolhi ser protetora. Apenas sinto tanto amor por aqueles que amam sem dizer uma só palavra.